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  E venceu a mais necessitada!
Orlando Junior
       
             O Big Brother Brasil terminou na noite da última terça-feira com um desfecho já esperado por todos: ganhou a baiana Mara. Num programa, onde os participantes teimavam em querer ser uma família, ganhou aquela que soube usar pobreza e a falta de oportunidades como um grande trunfo. “As pessoas que entram nesse tipo de programa já estão escaldadas, sabem se comportar e se colocam como perseguidos por injustiças sociais”, explica o psicólogo José Nunes Garcia.

             A afirmação de José Nunes Garcia encontra apoio na tese de mestrado de Verônica Leite, que está estudando programas como o Big Brother e similares: “Se formos observar bem, excentuando o primeiro, o segundo e o terceiro programas, onde os vencedores foram pessoas de classe média, nos três últimos sempre venceu aquele que passou a imagem de mais injustiçado socialmente. Foi à babá Cida, o homossexual Jean e agora a pobre Mara”.

             Teses intelectuais à parte, o programa ainda causa frisson nas pessoas que o assistem com outros olhos: “Não torcia pela Mara, acho que deveríamos premiar o mais inteligente, nunca o mais pobre. Na prova de perguntas e respostas, que definiu o primeiro finalista, o Rafael mostrou que era o mais inteligente, Mara nem se arriscava a responder as perguntas. Com esse resultado final passa-se a idéia de que foi premiado o mais chucro, e olha que nem torcia pelo Rafael” diz o estudante secundarista Marcelo Mendes.

             Apesar da audiência inferior a versão do ano passado, quando se ficou claro nas primeiras semanas o grupo formado pelos “vilões” encabeçado pelo médico Rogério e pelos “mocinhos” liderados pelo professor Jean Wills, a Rede Globo deve produzir, no próximo ano, o Big Brother Brasil 7. “Mesmo com essa queda de cinco pontos com relação ao programa do ano passado, ainda damos uma audiência fantástica para o horário”, palavras de Boninho, diretor geral da atração.


           
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