É comum se confundir aerografia com grafite! O primeiro é uma técnica mais apurada, porque se utiliza de um equipamento elétrico que possibilita realizar um trabalho com detalhes finos. Já o grafitte é mais urbano e para realizá-lo necessita-se de latas de spray. “A palavra aerografia é a técnica, então essa técnica você utiliza em qualquer tipo de superfície”, diz o ministrante da oficina, o artista plástico Ronaldo Cordeiro.

           Depois de fazer a aerografia em camisetas, o artista direcionou seu trabalho em aerografia para jarros de barro. “Esse tipo de aerografia pega um elemento aparetemente sem valor, o jarro de barro, que é fabricado em série e você o personaliza, transformando-o sem alterar sua forma inicial”, explica o artista plástico.

           O resultado final realmente impressiona. De um simples jarro de barro, vendido a preço bem acessível, é possível transforma-lo, com um pouco de criatividade, em algo atraente. “Realmente fiquei impressionada com a transformação. Um simples detalhe já dá uma diferença enorme”, admira-se Nely Alves Pimentel que está fazendo a oficina.

           “Você pode fazer esse tipo de arte em várias superfícies, tanto em camisetas, quanto em jarros, paredes ou capa de celular. Onde você possa imaginar que pode colocar uma arte, a aerografia te possibilita isso”, finaliza o Artista Plástico e professora da oficina de Aerografia, Ronaldo Cordeiro.

           O projeto Arte, Trilho e Cidadania é patrocinado pelo Fundo Municipal de Cultura da Prefeitura de João Pessoa e conta em sua realização com o apoio da Universidade Federal da Paraíba através da Coordenação de Extensão Cultural (COEX), da Empresa de Serviços Culturais e da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).