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  Venda além dos postos da AETC
Orlando Junior
       
             Segundo Édson Calixto de Oliveira, uma espécie de líder entre os vendedores ambulantes de passe estudantil e vale transporte, eles são mais de cem espalhados pelo centro da cidade e nos bairros, principalmente Mangabeira. A atividade, a princípio olhada com desconfiança por alguns, já começa a ter uma aceitação melhor.

             “Compro com os ambulantes porque não tem filas e eles sempre nos recebem com um sorriso no rosto, diferente daqueles atendentes dos postos da AETC, que são sempre mal humorados e mal educados”, diz o estudante Carlos Rodrigues Vieira.

             Realmente mau humor e cara feia eles não tem. A rápida entrevista, concedida no Parque Sólon de Lucena, foi uma festa! De repente, mais de 15 vendedores estavam em nossa volta para escutar a entrevista.

             Édson Calixto é um bom vendedor! Com alegria e uma fina ironia ele consegue realizar seu trabalho de onde tira diariamente 20 Reais. A procedência da mercadoria, que as autoridades da AETC insistem em dizer que é falsificada, vem dos próprios postos da associação e dos trabalhadores que vendem seus vales: “Os alunos compram o passe estudantil e nos vendem, já o vale vem dos trabalhadores que recebem das lojas e nos vendem, se é falsificado, é culpa da AETC”, diz o líder dos vendedores.

             Procurada para comentar o assunto, a Associação das Empresas de Transportes Coletivos (AETC) não retornou o pedido da entrevista. Durante duas semanas a equipe de reportagem do Site Escrita Livre, esteve na sede da associação pleiteando a entrevista sem sucesso.


           
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