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  Oficina-Escola: Modelo de educação
Bartolomeu Honorato
       
             Com o objetivo de oferecer capacitação de jovens na área de construção civil, com especialidade em restauração e preservação de patrimônios, surge em 01 de agosto de 1991, a Oficina-Escola de João Pessoa, que funciona na antiga Fábrica de Vinhos Tito Silva, no centro histórico.

O surgimento

A Oficina foi fruto de um acordo entre o governo da Espanha e da Paraíba. Em 1987 foi assinado um termo de Cooperação Técnica entre o Brasil e a Espanha para elaborar um estudo de revitalização do centro histórico de João Pessoa, que resultou na regulamentação de normas de preservação, resgate e valorização de características da área.

Para ingressar na instituição, é preciso ter algumas exigências. “O processo de seleção envolve jovens de baixa renda, com idade entre 18 e 23 anos, do ensino fundamental até o 1º ano do ensino meio”, explica a diretora geral, Náhya Maria Cajú. Além disso, é necessário comprovar que freqüentando a escola.

A unidade oferece oficinas de alvenaria, carpintaria, jardinagem, marcenaria, pintura e serralharia. Segundo a diretora, os jovens que passam pelas oficinas têm grandes chances de conseguir um emprego. “70% a 75 % dos estudantes conseguem inserção no mercado de trabalho com carteira assinada”, frisa Náhya.

Os estudantes que freqüentaram as oficinas revelam que é uma oportunidade muito boa no campo profissional, pois abre um leque de opções. “Fiz o curso de arqueologia, e isso deixou o meu mundo mais aberto para um futuro emprego”, revela o estudante Robério Martins.

A diretora cita também as obras de intervenção dos alunos no patrimônio da cidade, como revitalização do Hotel Globo, Igreja de São Bento, Coreto da Praça Venâncio Neiva e a própria Fábrica de Vinhos Tito Silva.


           
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