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  Abraham Lincoln: rigor nas eleições
Heron Cid
       
              O homem que comandará as eleições deste ano na Paraíba, já deu o tom: não vai permitir ilegalidades e nem contemporizar com excessos. Com essa filosofia, o desembargador Abraham Lincoln da Cunha Ramos assumiu, na semana passada, a presidência do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) Paraíba. Eleito por unanimidade, Lincoln demonstrou segurança, equilíbrio e passou a sensação de tranqüilidade aos mais de dois milhões paraibanos, aptos a votar neste pleito.

              Ele advertiu os políticos paraibanos sobre qualquer ato nocivo a democracia e alertou que cada candidato deve saber os riscos que corre, caso descumpra as normas eleitorais. Foi uma espécie de aviso, olho no olho, um recado curto e grosso. “Escreveu não leu, o pau comeu”, é a impressão marcante do alerta do desembargador.

              Sucessor do desembargador Luiz Silvio Ramalho Júnior, cuja gestão foi marcada pela discrição e eficiência, Abraham Lincoln chega ao comando da Justiça Eleitoral paraibana, depois de percorrer vários meandros da magistratura, com uma trajetória promissora.

              Sereno, o novo presidente do TRE não quis falar sobre temas polêmicos como a verticalização, caixa-dois e mudanças na legislação eleitoral. Preferiu aguardar os desdobramentos do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional. Registrou, no entanto, que tem sua posição de cidadão sobre esses e outros assuntos.

              Filho do ex-presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba e irmão do desembargador Márcio Murilo, Lincoln é membro de uma família tradicional e de fortes ligações com a ciência do Direito. Já exerceu vários cargos importantes ao longo de sua brilhante carreira, inclusive na Justiça Eleitoral.

Trajetória

              Abraham Lincoln da Cunha Ramos nasceu no dia 18/11/1953 em Mamanguape (PB). Iniciou seus estudos no Colégio Estadual “Antônio Bento”, localizado na cidade de Serraria (PB), cursou o ensino fundamental no Colégio Estadual da Cidade de Bananeiras (PB) e terminou o ensino médio no Lyceu Paraibano, na Capital.

              Na Universidade Federal da Paraíba, concluiu o curso de Direito em 27/12/1977. Começou suas atividades profissionais como advogado do Sindicato da Associação dos Industriais de Panificação do Estado da Paraíba (1979). Exerceu a Assessoria Jurídica da Prefeitura do Município de Gurinhém (1979), além de atuar como Assistente Jurídico da CEASA (João Pessoa), em 1980.
              
               Foi aprovado no concurso público para Promotor de Justiça (1981). Em 1982, conseguiu lograr êxito no concurso para Juiz de Direito, obtendo o 3º lugar. Nomeado para a Comarca de Esperança, em 12/02/1982, foi a seguir promovido, por merecimento, para a Comarca de Pombal (1984), e removido, a pedido, para a Comarca de Bananeiras (1986).

              Em 1987, foi promovido, pelo critério de merecimento, para a Comarca de Campina Grande, onde foi titular, sucessivamente, das 4ª e 1ª Varas Cíveis. Juiz Substituto das Comarcas de Remígio (1º Juiz de Direito da Unidade Judiciária), Alagoa Nova, Areia, Alagoa Grande, Pocinhos, Queimadas, Umbuzeiro, Aroeiras, Cabaceiras, Cuité, Picuí, São Bento, Catolé do Rocha, Malta, entre outras.

              Juiz Eleitoral Titular das 14ª, 19ª e 31ª Zonas Eleitorais, e substituto em diversas zonas: 1ª, 13ª, 24ª, 36ª, 45ª, 50ª, 70ª. Atuou em duas eleições como Juiz Auxiliar da Corregedoria da Justiça Eleitoral. Juiz Coordenador da Propaganda Eleitoral nas eleições de 1988, em Campina Grande. Exerceu o cargo de Juiz Corregedor da Justiça Comum, nos biênios de 1989/1990, 1991/1992 e 1993/1994.

              Em 1994, foi removido, a pedido, para 1ª Vara do 1º Tribunal do Júri da Comarca da Capital, onde permaneceu, como titular, até 21/06/2000. Participou de diversos Cursos, Seminários, Encontros, Ciclos e Debates sobre temas relacionados com os diversos ramos do Direito. Juiz Convocado para substituição do Desembargador, na Câmara Criminal e no Pleno do Tribunal de Justiça, em 1998.

              Diretor do Fórum da Comarca da Capital, no período do fevereiro de 1999 a junho de 2000. Promovido, por merecimento, a desembargador, tomando posse em 21 de junho de 2000, passando a integrar a 2ª Câmara Cível, presidindo-a por duas vezes. Foi o 1° presidente da 4ª Câmara Cível, reconduzido por três vezes consecutivas. Integrou e presidiu, em duas oportunidades, a Comissão de Divulgação e Jurisprudência, nas gestões dos desembargadores Plínio Leite Fontes e Júlio Aurélio Coutinho. Por escolha do Tribunal de Justiça, foi membro substituto do Tribunal Regional Eleitoral, na categoria desembargador, no biênio 2003/2005.

              Indicado pelo Tribunal de Justiça do Estado, tomou posse, em nove de fevereiro de 2006, no Tribunal Regional Eleitoral na categoria de Membro efetivo da Corte e no dia 02 de março foi eleito, por unanimidade, presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba.

      
           
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