Heron
Cid
A
pesquisa realizada pelo Instituto Consulte divulgada
na edição desta terça-feira (13)
pelo Jornal Correio da Paraíba sobre a sucessão
ao governo do estado em 2006, provocou estardalhaço
no cenário político local. Governistas
e oposicionistas se revezaram ocupando espaços
na mídia para tentar desqualificar ou comemorar
os números levantados pela enquête que
ouviu milhares de paraibanos em todas as regiões
do Estado.
De
acordo com o levantamento do Instituto potiguar, se
as eleições fossem hoje, José
Maranhão, senador peemedebista e ex-governador,
venceria o pleito com 46% dos votos, contra 32% de
intenções de votos em favor do atual
governador e candidato a reeleição,
Cássio Cunha Lima (PSDB). O presidente do PT
paraibano, deputado Frei Anastácio, aparece
com 3% da preferência do eleitorado.
Esses
números levaram deputados ligados ao governador,
à exemplo de Ricardo Barbosa, a se manifestar
publicamente colocando descrédito nos números
auferidos pela pesquisa. Para Barbosa, considerando
os percentuais, há um empate técnico
entre Maranhão e Cássio. “Esse
mesmo jornal chegou a divulgar tempos atrás
que Maranhão tinha 70% da preferência
popular e hoje pública que ele tem 46% dos
votos”. No entendimento do deputado Ricardo
Barbosa, Cássio tem crescido e Maranhão
tem declinado na disputa do próximo ano.
Por
outro lado, os maranhistas comemoraram intensamente
o resultado da pesquisa e creditam os números
ao desgaste do governador. O deputado Gervásio
Filho (PMDB), líder da oposição
na Assembléia, ressaltou a aceitação
de Maranhão em todos os setores sociais.
“Eu viajo mensalmente visitando as demais
regiões do nosso estado e por onde ando,
por onde passo, vejo o reconhecimento da população
paraibana com relação à credibilidade
do PMDB. O partido ganhou um espaço muito
grande perante a opinião pública,
porque quando José Maranhão era governador
realizou inúmeras obras”, destacou.