Heron
Cid
Até
o dia 30, data limite para a filiação
partidária para quem deseja se candidatar nas
próximas eleições, os políticos
paraibanos continuam a dança das cadeiras.
Os partidos têm procurado atrair nomes para
robustecer seus quadros e adquirir competitividade
no pleito do ano vindouro.
Líderes
políticos estão em campo aglutinando
forças e tentando ampliar o leque de alianças.
O governador Cássio Cunha Lima (PSDB) se licenciou
do cargo para comandar, pessoalmente, o troca-troca
de legendas na sua base de sustentação.
Em reuniões com seus deputados, Cássio
está traçando o xadrez para o ano que
vem. Até o dia 30, deve juntar em torno de
15 partidos aliados para disputar a reeleição.
Do
outro lado, o senador José Maranhão
(PMDB), fora do governo, tem menos poder de fogo
para atrair siglas ao seu redor. O seu bloco de
apoio deve contar com o PSB, e outros pequenos partidos
de esquerda. Mesmo assim, o ex-governador tem a
vantagem de possuir prefeitos aliados nas principais
cidades do estado: João Pessoa, Bayeux, Santa
Rita, Campina Grande, Monteiro, Guarabira, Patos
e Sousa.
O
verdadeiro pingue-pongue de partidos acontece na
Assembléia Legislativa. Os deputados se desdobram,
fazem suas contas, analisam coeficiente eleitoral
de cada legenda, estudam as chances de vitória
e só depois decidem o futuro político.
Deputados
de galho em galho Walter Brito (ex-PSDB) e Lindolfo
Pires foram para o PFL do senador Efraim Morais.
Gilvan Freire (ex-PSB) acertou com Chico Franca
e ingressou no PDT. Rômulo Gouveia, (ex-PSDB)
e Gianina Farias (ex-PT) entraram no comando do
PPS pelas mãos do presidente nacional, Roberto
Freire, e trouxeram Nivaldo Manoel (ex-PSB). Tião
Gomes deixou a base aliada do governador, mas ainda
não decidiu para onde vai. Pastor Fausto
saiu do PL, para liderar o recém criado PMR,
ligado a Igreja Universal. Trócolli Júnior
(exPSDB), Ricardo Marcelo e Vital Filho (ex-PDT)
ainda não definiram para onde vão
buscar abrigo. Parte inferior do formulário