Talento
usando o reciclável
Os
rios brasileiros estão poluídos! Mas se
depender de Elizabeth de Brito Silva, esse quadro tende
a mudar. Estudante de Ciências Biológicas
ela encontrou um jeito legal de evitar que as garrafas
peti vão habitar os rios brasileiros: ela transforma
esses artefatos plásticos em bolsas que chamam
a atenção por sua beleza e criatividade.
“Eu
comecei a fabricar essas bolsas a partir de um curso
que eu fiz no interior do estado Pernambuco e daí
o pessoal que viu o meu trabalho começou a se
interessar, então eu comecei a fazer para vender”,
diz Elizabeth numa entrevista concedida entre os intervalos
das oficinas do projeto PARAÍBA CINE SENHOR.
A
matéria prima que Elizabeth usa em suas bolsas
é a garrafa peti, que ela consegue com amigos
ou comprando num projeto de reciclagem que existe na
cidade. Mas, para que as bolsas fiquem ainda mais bonitas,
ela também usa mangueira de nível, ráfia,
TNT, botões e outros acessórios que dão
o acabamento final. “Como o processo é
todo artesanal eu passo um dia para confeccionar cada
bolsa”, explica.
São
quatro tipos de tamanho a disposição dos
interessados. Tem uma pequena, para criança,
a média, uma grande, que é o limite que
a garrafa corta para fazer, e uma diferenciada, que
é um pouco mais larga que a pequena, para criança
também. Os preços variam entre R$ 15,00
e R$ 25,00.
“O
pessoal gosta muito de meu trabalho e a sensação
de ver essas pessoas usando minhas bolsas é muito
boa, pessoas aqui de Areia usam, pessoas da cidade de
Goiânia, em Pernambuco, também, já
mandei uma encomenda de dez bolsas para João
Pessoa, e tudo isso para mim é muito satisfatório”,
finaliza Elizabeth Brito Silva.
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