Projeto abre espaços
para exibições de vídeos locais
Logo
após a exibição e debate do filme
Alma, do paraibano André Moraes, o projeto PARAÍBA
CINE SENHOR abriu espaço, em sua grade de programação,
para exibição de dois vídeos, um
feito aqui na cidade de Monteiro e outro realizado no
município do Congo. A idéia surgiu dentro
das próprias oficinas e mostrou o quanto o projeto
está ampliando seu raio de ação
e mostrando sua importância para o desenvolvimento
do audiovisual paraibano.
O
primeiro vídeo exibido foi O Carneiro de
Ouro, realizado na cidade do Congo. A história
gira em torno de uma lenda local que diz que quando
o animal do título aparece, o inverno vai ser
bom e promissor. A produção ainda mostra
pontos turísticos do município. “Eu
fiquei impressionado porque meu trabalho estava sendo
exibido para pessoas que entendem de cinema e esse projeto
está me dando subsídios para que eu possa
melhorar a cada dia” diz o diretor do vídeo
José Dhiones.
Logo
em seguida foi exibido o vídeo O Mulato,
inspirado no romance homônimo de Aluízio
Azevedo, realizado por Keille Vasconcelos Nunes, natural
da cidade de Monteiro. “Apesar de ter ficado meio
envergonhado, achei legal pois valorizou o nosso trabalho.
E a partir de agora, depois das oficinas desse projeto,
eu quero me empenhar cada vez mais para poder realizar
coisas melhores”, diz o diretor no alto de seus
17 anos.
A
iniciativa do projeto PARAÍBA CINE SENHOR, de
exibir vídeos realizados pelas cidades onde estiver
atuando, só vem mostrar a preocupação
e o constante adequamento do projeto as suas necessidades
mais emergentes. “O PARAÍBA CINE SENHOR
não é um projeto parado, estanque! Ele
está constantemente em movimento. Se achamos
uma idéia legal, colocamos em prática”,
finaliza o Coordenador Geral Valdir Santos.
O
projeto PARAÍBA CINE SENHOR é patrocinado
pela Petrobras e conta em sua realização
com o apoio da Empresa de Serviços Culturais,
da Universidade Federal da Paraíba, através
da Coordenação de Extensão Cultural
(COEX), da Prefeitura Municipal de Monteiro, do Departamento
de Comunicação e Turismo da UFPB, do Serviço
Social do Comércio (SESC), do Fest Aruanda, do
Núcleo de Estudos, Pesquisas e Produção
Audiovisual (NEPAU) e da Associação Brasileira
de Documentaristas (ABD-PB).
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