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 O casal capoeira

            “É muito interessante você chegar numa escola e perceber que os alunos estão abertos para entender a arte da capoeira”. Com essa frase, uma das ministrantes da oficina de Capoeira do projeto Férias na Escola, a professora Malu Farias, recebeu a equipe da reportagem do site Escrita Livre.

            Não que Malu não esteja acostumada com esse tipo de recepção, acontece que, nessa escola os alunos foram além e impressionaram, pois queriam saber detalhes da história da capoeira: “Eles me perguntaram como surgiu à capoeira brasileira e outras coisas e isso é muito importante”, frisa Malu, num dos raros momentos de folga que teve enquanto esteve ministrando a oficina na escola.

            A capoeira, de certa forma, mudou a vida de Malu. Formada em Jornalismo pela UFPB, há exatos 15 anos ela passou a dividir seus estudos e sua paixão pelo audiovisual com a capoeira: “A capoeira me ajudou a me entender melhor enquanto ser humano, pois a capoeira tem uma lição de vida muito interessante, quando você começa a entender melhor sua própria história, enquanto cidadão desse país você sente que pode educar de forma mais humana”, ensina.

            A oficina foi um sucesso e não foi raro ver, nos dois dias em que ela funcionou, alunos saindo suados da sala mais amplamente satisfeitos. Para Shirley Leal de Sousa, de 13 anos, que está cursando a sétima série, a oficina foi muito boa: “Apesar de não ser muito fã de capoeira adorei a oficina pelo modo como os professores a conduziram, me empolguei bastante e vou sentir falta dos professores e desse clima legal que eles deixaram”, lamenta.

            A oficina também foi ministrada pelo marido de Malu, Dário, também conhecido como Mestre Tartaruga. Aliás, falar dos pseudônimos dos mestres é engraçado, Malu, por exemplo, é também conhecida como Cobra Coral, muito embora, sinta um pouco de receio em dizer seu codinome, mas tudo bem Malu, agente não vai sair por aí dizendo a tudo mundo! Então, ela logo corta o assunto e diz uma frase que impressiona pela sinceridade:

            “Hoje em dia capoeira para mim é vida”, diz a jornalista-capoeirista, que é mãe de um menino e uma menina, que inclusive já praticam capoeira.




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