Se
para o adulto o internamento em um hospital é
uma coisa desagradável, imagina então
para uma criança, mas habituada a viver em
um mundo onde as novidades são partes constantes
do dia-a-dia? O mundo sem cor dos hospitais, inclusive
pode retardar o processo de recuperação
de uma criança interna. Para o médico
pediatra Renan Urtiga, já existem pesquisas
que mostram que cores e alegria num leito hospitalar
infantil são ingredientes fundamentais para
uma recuperação mais rápida.
“Criou-se um
mito de que hospital tem que ser aquela coisa séria,
sem cor,s em vida, só com sofrimento e atualmente
diversas correntes da medicina já lutam para
transformar esses hospitais em locais mais alegres,
com cores e isso já é feito, não
só em alas infantis não, alas adultas
também tem que ser sinônimo de alegria,
de vida. Não a toa estão surgindo
a cada dia os chamados Doutores de Alegria, que
levam vida a hospitais”, diz o Pediatra.
O Hospital da Universidade
Federal da Paraíba (HU), com ajuda de funcionários,
professores e da própria sociedade, consegui
construir um parque onde em alguns dias da semana,
as crianças podem se divertir por algumas
horas. “Evidentemente só podem sair
de seus leitos as crianças em condições
ideais para correr e brincar”, diz Maria José
Acioli, chefe da recreação do HU.
Para em seguida completar: “Só quando
o tempo não está bom, é que
suspendemos as brincadeiras”.
Ainda segundo a Chefe
de Recreação do Hospital Universitário,
os passeio deixam as crianças mais felizes.
“É possível ver que após
algumas horas de recreação no parque
as crianças voltam para os quarto com outra
fisionomia. Voltam mais felizes e dispostas, com
as baterias recarregadas para o dia seguinte e os
medicamentos que tomam. E é muito bom saber
que essa disposição elas conseguiram
de forma natural, com brinquedos e jogos e uma boa
dose de correaria”, diz.